segunda-feira, 25 de maio de 2009

ESTAMOS NA UTI

Há quem diga que a Terra está no seu limite para ter condições de poder se recuperar frente a tantas agressões causadas pelo homem.
É como se estivesse na UTI. Um pouquinho de desatenção dos médicos e enfermeiros, que neste caso é a população humana, e começa a falência do organismo como um todo. De fato o momento é crítico. O ambiente não tem fronteiras, não tem partido político, não tem raça, cor, ideologia ou economia. Ele pertence a todos, e todos pertencem a ele. Não há desenvolvimento de sociedades, saúde ou até mesmo a existência humana sem a natureza. No entanto, não é o que temos visto diariamente nos noticiários mundiais e regionais. Falta de estrutura, falha nos equipamentos, fiscalização, mão-de-obra desqualificada? Talvez a real causa esteja um pouco mais além. Talvez seja um conjunto de fatores que podem ser reunidos numa palavra apenas: educação. Quando se atinge níveis altos de educação num país, se adquire um nível também alto e uniforme de consciência. Essa consciência extrapola a esfera pessoal e até mesmo do coletivo chegando no ambiente, onde se encontra esse coletivo. Afinal, tudo está interligado. É na conscientização que percebemos que qualquer possibilidade de causarmos um dano ao ambiente, este será para o coletivo e, inevitavelmente, para o próprio ser que causou o dano. Assim, ao atingirmos um nível alto de consciência, não precisaremos ser fiscalizados e muito menos punidos. Para que “agredir-se”, não é? Por enquanto, ainda estamos longe dessa consciência coletiva com os madeireiros devastando nossa floresta amazônica, dos barcos pesqueiros que realizam pesca, do tráfico clandestino de animais e vegetais para fora do país, das indústrias que lançam seus degetos no ambiente sem qualquer tratamento e permitindo ainda colocarem seus produtos e embalagens no mercado sem ser possível sua fácil reciclagem, como as embalagens longa-vida. No entanto, um esforço mundial tem sido movido em grande intensidade para tentar amenizar a situação. Façamos força para o Brasil tornar-se maduro e consciente logo, deixando a expressão “país do futuro” no passado.

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